21 de julho de 2008

Cadê?

Busca. Caminho. Um destino que aguarda os meus passos. Mas cadê as oportunidades que se oferecem aos jovens? Cadê o amor de que falam os poetas que não li? Cadê a igualdade que consta nas leis? Cadê o esconderijo onde se oculta o futuro?

Vida calcada nas esperanças postas no devir e no definir. Caprichos de nebulosos de um nefelibata induzido. Não pude evitar ser enganado pelo mundo. E cair das nuvens não é fácil nem agradável. Pior é passar do chão e mesmo de lá ainda ter a coragem de sonhar.

O que posso fazer além de aceitar a rota de um povo que renego dum tempo que não quero?

O que fazer além de continuar a busca? Prosseguir previamente o mesmo percurso traçado para mim, mas não por mim. Cadê a originalidade? Está nos pequenos desvios rebeldes, nas pequenas paradas reflexivas, mas principalmente na consciência lúcida e na desesperança.

Cadê o sentido? Cadê a vida? Cadê eu? Cadê tudo? E cadê nada?

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