2 de setembro de 2012

Irmandade das Três Concessões


"Eles eram três.
Um alto, um médio, um baixo.

Eles eram três, jovens como as plantas e capazes como heróis, trancafiados em suas casas a mando de seus pais;
Eles eram três, um sábio como um mago e alto como as árvores, fizera de tudo para proteger seus lobos na noite estrelada.
Eles eram três, um ligeiro como uma raposa e mutante como a lua, esse era cheiroso como um Cheetos. Perdido em tempos atrás para um Deus gritão e surdo.
Eles eram três, um “bruxo” nem tão sábio e baixo como os anões, em busca da magia ele partiu, mas apenas amigos ele encontrou, os quais mais preciosos que sua magia se tornaram.

Eles eram três.
O sábio, o mutante, o mago.

Aventura viveram quando se juntaram,
coisas de outrora que agora já passaram.
Dias felizes e dias tristes eles dividiram,
frio, fome e medo eles sentiram,
mas por isso eles passaram e sorriram,

os dias felizes predominaram,
a amizade fortaleceu,
mas sempre chega a hora,
de dizer o seu adeus.

E assim um foi.
Ele era cheiroso como um Cheetos,
as montanhas o aguardavam,
agora vive em um vale,
distante dos amigos.
Crente se tornou,
seu Deus surdo ficou,
mas ele é o mutante
e isso a gente entende.

E assim outro foi.
Sempre acompanhado,
de seus dois cães carniceiros,
um cão preto como a noite e bicha como a Paloma,
a outra velha como o mundo e rápida como uma lesma.
Agora em um lugar lotado vive,
longe também de seus amigos.
Buscou o conhecimento
e isso ele encontrou.

E assim um restou.
Belo como a noite enluarada,
punheteiro como o Alf na privada.
o mago que a magia não encontrou
sozinho agora ficou.

Essa era a Irmandade das Três Concessões.

Mas dentro do coração de cada um resta a lembrança dos dias que já passaram.
E assim, agora sozinhos, eles continuam seu caminho. Um em cada canto.
Eles são três.
Três amigos."

Edmundo Junior