27 de outubro de 2012

Eu daria um beijo em Fernando Pessoa


Eu daria um beijo em Fernando Pessoa. Obrigado pela genialidade. Obrigado por ter escrito de maneira tão linda a forma como eu penso e me sinto. Obrigado por me emocionar a cada poema, por me fazer refletir, por conversar com a minha melancolia, obrigado pela lucidez e pela alucinação.

Eu daria um beijo em Fernando Pessoa de forma violenta, máscula, como um golpe maxilar. Para ferir. Como eu saio ferido de vários de seus poemas. Um golpe repleto de sentido. E sentir. Sem romantismo, porque nem eu nem Fernando Pessoa somos românticos. A poesia de Fernando Pessoa não é romântica. É moderna, pós-moderna! Cansamos de ser eternos, Drummond...

De lábios fechados, eu daria um beijo em Fernando Pessoa, porque não é pela boca que existe sentido, mas nos olhos das mãos que escrevem e leem o poema. Não é preciso abrir os lábios para dar expressão ou dar um beijo em Fernando Pessoa.

Eu daria um beijo em Fernando Pessoa, sem problemas de orgulho ou de masculinidade. O beijo que eu daria em Fernando Pessoa não passa de metáfora poética pelo gênio que não cabe na voz.

2 de setembro de 2012

Irmandade das Três Concessões


"Eles eram três.
Um alto, um médio, um baixo.

Eles eram três, jovens como as plantas e capazes como heróis, trancafiados em suas casas a mando de seus pais;
Eles eram três, um sábio como um mago e alto como as árvores, fizera de tudo para proteger seus lobos na noite estrelada.
Eles eram três, um ligeiro como uma raposa e mutante como a lua, esse era cheiroso como um Cheetos. Perdido em tempos atrás para um Deus gritão e surdo.
Eles eram três, um “bruxo” nem tão sábio e baixo como os anões, em busca da magia ele partiu, mas apenas amigos ele encontrou, os quais mais preciosos que sua magia se tornaram.

Eles eram três.
O sábio, o mutante, o mago.

Aventura viveram quando se juntaram,
coisas de outrora que agora já passaram.
Dias felizes e dias tristes eles dividiram,
frio, fome e medo eles sentiram,
mas por isso eles passaram e sorriram,

os dias felizes predominaram,
a amizade fortaleceu,
mas sempre chega a hora,
de dizer o seu adeus.

E assim um foi.
Ele era cheiroso como um Cheetos,
as montanhas o aguardavam,
agora vive em um vale,
distante dos amigos.
Crente se tornou,
seu Deus surdo ficou,
mas ele é o mutante
e isso a gente entende.

E assim outro foi.
Sempre acompanhado,
de seus dois cães carniceiros,
um cão preto como a noite e bicha como a Paloma,
a outra velha como o mundo e rápida como uma lesma.
Agora em um lugar lotado vive,
longe também de seus amigos.
Buscou o conhecimento
e isso ele encontrou.

E assim um restou.
Belo como a noite enluarada,
punheteiro como o Alf na privada.
o mago que a magia não encontrou
sozinho agora ficou.

Essa era a Irmandade das Três Concessões.

Mas dentro do coração de cada um resta a lembrança dos dias que já passaram.
E assim, agora sozinhos, eles continuam seu caminho. Um em cada canto.
Eles são três.
Três amigos."

Edmundo Junior

9 de junho de 2012

Elegia à ausência

Patrícia: 12/06/1986 - 09/06/2011.

 Há um ano, eu, um homem duro de uma raça de homens duros, chorava feito uma criança inconsolável. Perdia um dos meus primeiros amores, minha primeira inimiga, perdia um pedaço da minha memória, da minha infância, da minha vida. Perdia a minha irmã. Lá estava ela acomodada, mas ainda era tão bonita, tão linda, tão jovem. Perder aquela beleza para sempre me comoveu como nunca nada me comoveu antes. "Tão linda, tão linda" eu repetia. Lembrarei sempre daquela noite fria e daquele dia nublado, no qual até mesmo o sol havia se retirado, junto com a beleza e vivacidade que sumiram para sempre. O mundo ficou um pouco menos bonito naquele dia.

 Talvez o acaso nos tenha feito irmãos. Mas foi por vontade que permanecemos irmãos. Desde as mentiras da vida até a tristeza de "dar a volta por cima". Pudemos, juntos, aprender um com o outro e melhorar-nos. Porque passando metade de uma vida juntos, é impossível que um não seja um pouco como o outro, mesmo que fôssemos tão diferentes. E isso era bom, pois um complementava o outro e ensinava. Ela era animada, sorridente, simpática, extrovertida e inconsequente. O que eu nunca fui, e isso era o que me fazia feliz nela. Ela falava que na divisão das virtudes ela tinha ficado com a beleza e eu com a inteligência. Isso era, em parte, uma inverdade. Embora não fosse estudiosa, era uma pessoa muito esperta e sagaz. Tinha a inteligência que me faltava, a inteligência da vida. Mas sim, ela era linda! Uma das mulheres mais lindas que eu já conheci.

 Na escola era melhor manter distância, porque aprendemos que nerds e patricinhas não se misturam. A menos que sejam irmãos. Num filme adolescente, ela seria a vilã, mas na vida real ela foi a heroína da minha infância. Claro que nem tudo foram rosas. Se ela fosse uma, seria uma cheia de espinhos. E eu pude sempre odiá-la. Como irmãos que amam se odiar e odeiam se amar. E brigamos ostensivamente, de forma violenta, de ambas as partes, às vezes. Para depois, adultos, lembrarmos daquelas brigas com sorrisos e falsas promessas de revanche.

No último recado que me escreveu antes de deixar a todos nós, disse que eu seria sempre um modelo de homem pra ela: "aquele que fala o que pensa". Ainda me emociono quando leio, porque é verdade. E porque me consola ela entender, depois, que todas as vezes em que fui chato, certinho, careta, ranzinza (ainda criança), era a minha forma de tentar protegê-la. Porque eu era o mais velho, não só pela idade (3 meses a mais), mas também pelo temperamento e comportamento: consciente, responsável, chato. Que eu sempre me preocupei. E acuso-a de ser uma causa das minhas primeiras precoces rugas. E para mim ela também será sempre um modelo de mulher: aquela que faz o que sente. Até o fim.

No mesmo último recado, disse: "não é preciso ter o mesmo sangue para ser irmãos, nem estar perto para amar". Tem razão, nunca foi preciso o mesmo sangue para sermos irmãos. E nunca será preciso que esteja perto. Só queria ter dito antes uma palavra de carinho, plena de significado, que minha dureza não permitiu: um "te amo". Espero que tenha sabido disso antes do fim, embora eu pouco me permiti demonstrar.

Por fim, na minha estranheza de vincular pessoas a personagens literários ou trechos, poemas, ou qualquer coisa do tipo, para mim, minha irmã e o poema abaixo do Mario Quintana estão para sempre indissociáveis:


Torre Azul

"É preciso construir uma torre
- uma torre azul para os suicidas.
Têm qualquer coisa de anjo esses suicidas voadores,
qualquer coisa de anjo que perdeu as asas.
É preciso construir-lhes um túnel
- um túnel sem fim e sem saída
e onde um trem viajasse eternamente
como uma nave em alto-mar perdida.

 É preciso construir uma torre…
É preciso construir um túnel…
É preciso morrer de puro,
puro amor!…"

 - Mario Quintana

-----------------

Adeus, Piti. Descanse em paz.

6 de fevereiro de 2012

Carta ao Amor Distante

Como poderia saber, ao olhar nos teus olhos, que seria meu? Que seria para mim? Que estaria comigo quando a noite caísse e também quando amanhecesse o dia? Que estaria comigo mesmo sem estar durante todo esse tempo em que o mundo surgisse? Como saberia, se isso só se percebe com o tempo? E quando olhei nos teus olhos aquele dia primordial, teus olhos nada falavam de futuro ou de passado. Naquela ocasião teus olhos eram apenas presente. Um presente para mim do agora. Como poderia saber, ao olhar nos teus olhos, que seria meu, amor, distante?

Entretanto, tua distância foi próxima desde que deixou de ser proximidade. Sempre que te busco, é em mim que te encontro. Tão apaixonante quanto sempre. Quando tenho medo, sinto tua mão na minha. Quando rio, é o som da tua risada em meus ouvidos. Quando a brisa me toca, imagino teu sopro brincando nos meus cabelos, como costuma fazer sorrindo provocante. Quando chove; ou quando ouço aquela nossa música; ou quando uma frase recorda uma piada que temos entre nós; quando anseio pelo teu ávido coração que ecoa pulsações pelo teu corpo, é o meu próprio que encontro, que se agita e se acalma no meu peito.

E quem diria que iríamos ter que errar tanto até que nos encontrássemos. Errar de alma em alma, à procura de outros e de nós mesmos em outros, encontrando sorrisos e lágrimas que fizeram covardes nossas próprias intenções. Quem diria que teríamos que errar tanto até nos encontrarmos. Errar contra nós mesmos. Erros que tornaram demasiado cautelosos nossos semblantes. Até nos encontrarmos. Para então podermos errar juntos.

Distantemente tão próximos, impossível agora imaginar dias sem olhar sempre novamente teus olhos e saber então viver na proximidade do meu amor distante.

Com todo meu amor, distante, te remeto esta carta. A ser entregue por suaves e coloridas borboletas, com o pedido caprichoso de pousar em teu estômago.

30 de janeiro de 2012

Ainda mais frases de sabedoria em 140 caracteres, ou menos

Prosseguindo no projeto frases de sabedoria em 140 caracteres, ou menos, que teve também mais frases de sabedoria em 140 caracteres, ou menos, todas retiradas do meu twitter entre julho e dezembro de 2011:

Sempre em busca da destruição ideal.

Você tem um twitter. Já pode ser comediante, cientista político ou crítico de arte, hein, champz.

Eu critico Tu criticas Eles criticam Nós somos chatos pra cacete!

Aguardo o dia em que cultura inútil for sinônimo de poder. Nesse dia eu farei parte da elite do planeta.

Estranho como dias cinzentos podem colorir teus olhos e um dia de sol tornar cinzento o teu coração.

Um dia finda, outro inicia. Dia após dia. Espiral repetida. Assim mantivemos. Assim queremos. "Era isto a vida? Pois muito bem, outra vez!"

Mas essa impressão de sentir o cérebro definhar é dura de resistir.

A arrogância teme o fracasso, por isso é fácil para ela se transformar em inércia.

Se você procurar na História, vai ver que qualquer dia tem a capacidade de ser um dia memorável.

Só existem dois tipos de pessoas no mundo: as que ingerem os restos de comida retirados dos dentes com o palito e as que não.

O amor é a última fronteira do Ideal para o Homem sem Ideal.

Sempre vai faltar alguma coisa.

Ainda que bem intencionados, vossos crimes e mentiras continuam sendo crimes e mentiras.

5 de janeiro de 2012

Livros Lidos em 2011

Modelo:
Título (Autor)
[Definição, Editora, número de páginas, complementos]

Livros lidos em 2011:


1- Assim Falou Zaratustra (Friedrich Nietzsche)
[Filosofia, Bertrand Brasil, 331 páginas]

2- Darmapada
[Poesia/Budismo, L&PM Pocket, 160 páginas]

3- Jardim de Inverno (Pablo Neruda)
[Poesia, L&PM Pocket, 94 páginas, espanhol/português]

4- Mestre Gil de Ham (J.R.R. Tolkien)
[Conto, Martins Fontes, 142 páginas]

5- Raízes do Mal (Maurice Dantec)
[Romance, Sulina, 542 páginas]

6- Sonetos (Florbela Espanca)
[Poesia, Pradense, 160 páginas]

7- Walden (Henry David Thoreau)
[Memória/Crítica/Naturalismo, L&PM Pocket, 336 páginas]

8- O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupèry)
[Romance, Agir, 96 páginas]

9- O Estrangeiro (Albert Camus)
[Romance, Record, 126 páginas]

10- Antologia Poética (Carlos Drummond de Andrade)
[Poesia, Record, 414 páginas]

11- A Torre Ferida por um Raio (Fernando Arrabal)
[Romance, Nova Fronteira, 250 páginas]

12- Tempo e Memória (Katia Canton)
[Teoria da Arte, Martins Fontes, 64 páginas]

13- Ficção de Polpa (org: Samir Machado de Machado)
[Contos, Não Editora, 128 páginas, volume 1]

14- A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
[Poesia, Record, 238 páginas]

15- Poesias (Fernando Pessoa)
[Poesia, L&PM Pocket, 134 páginas]

16- Há Prendisajens com o Xão (Ondjaki)
[Poesia, Pallas, 72 páginas]

17- O Anticristo (Friedrich Nietzsche)
[Filosofia, L&PM Pocket, 127 páginas]

18- Camus e Sartre (Ronald Aronson)
[Biografia, Nova Fronteira, 400 páginas]

19- Cem Sonetos de Amor (Pablo Neruda)
[Poesia, L&PM Pocket, 118 páginas]

20- Dublinenses (James Joyce)
[Contos, RBS Publicações, 222 páginas]

Filmes Assistidos em 2011

Filmes Vistos em 2011
Título no Brasil (Título original) [País, ano, diretor]


1. A Rede Social (The Social Network) [EUA, 2010, dir: David Fincher]
2. Machete (idem) [EUA, 2010, dir: Robert Rodriguez]
3. Tropa de Elite 2 – o inimigo agora é outro [Brasil, 2010, dir: José Padilha]
4. Morte ao Rei (To Kill a King) [Reino Unido, 2003, dir: Mike Barker]
5. Efeito Borboleta 2 (Butterfly Effect 2) [EUA, 2006, dir: John Leonetti]
6. A Cor da Magia (The Color of Magic) [Reino Unido, 2008, dir: Vadim Jean]
7. A Mulher Invisível [Brasil, 2009, dir: Claudio Torres]
8. Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off) [EUA, 1986, dir: John Hughes]
9. O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy ) [EUA/Reino Unido, 2005, dir: Garth Jennings]
10. 300 (idem) [EUA, 2007, dir: Zack Snyder]
11. (Family Guy Presents Stewie Griffin: The Untold Story) [EUA, 2005, dir: Pete Michels, Peter Shin]
12. A Vida de Brian (Life of Brian) [Reino Unido, 1979, dir: Terry Jones]
13. O Bicho Vai Pegar (Open Season) [EUA, 2006, dir: Roger Allers, Jill Culton]
14. O Retrato de Dorian Gray (The Picture of Dorian Gray) [EUA, 1945, dir: Albert Lewin)
15. Trainspoting – Sem Limites (Trainspoting) [Reino Unido, 1996, dir: Danny Boyle]
16. Em Nome do Sol (Stara basn. Kiedy slonce bylo bogiem) [Polônia, 2003, dir: Jerzy Hoffman)
17. O Diário de Anne Frank (The Diary of Anne Frank) [EUA, 1980, dir: Boris Sagal]
18. Garfield 2 (Garfield: A Tail of Two Kitties) [EUA, 2006, dir: Tim Hill)
19. Ano Um (Year One) [EUA, 2009, dir: Harold Ramis]
20. Rainha Margot (La Reine Margot) [França, 1994, dir: Patrice Chéreau]
21. Monty Python - O Sentido da Vida (The Meaning of Life) [Reino Unido, 1983, dir: Terry Jones]
22. Cisne Negro (Black Swan) [EUA, 2010, dir: Darren Aronofsky]
23. Rain Man (idem) [EUA, 1988, dir: Barry Levinson]
24. O Incrível Exército de Brancaleone (L’Armata Brancaleone) [Itália, 1966, dir: Mario Monicelli]
25. O Discurso do Rei (The King's Speech) [EUA, 2010, dir: Tom Hooper]
26. Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail) [Reino Unido, 1975, dir: Terry Gilliam, Terry Jones]
27. Na Natureza Selvagem (Into the Wild) [EUA, 2007, dir: Sean Penn]
28. Klimt (idem) [Austria, 2006, dir: Raoul Ruiz]
29. Kick-Ass – quebrando tudo (Kick-Ass) [EUA, 2010, dir: Matthew Vaughn]
30. Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine) [EUA, 2006, dir: Jonathan Dayton, Valerie Farris]
31. Laranja Mecânica (The Clockwork Orange) [EUA/Reino Unido, 1971, dir: Stanley Kubrick]
32. O Pequeno Príncipe (The Little Prince) [Reino Unido/EUA, 1974, dir: Stanley Donen]
33. Cães de Aluguel (Reservoir Dogs) [EUA,1992, dir: Quentin Tarantino]
34. O Senhor dos Aneis: O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) [EUA, Nova Zelândia, 2003, dir: Peter Jackson]
35. O Efeito da Fúria (Winged Creatures)[EUA, 2008, dir: Rowan Woods]
36. Retorno a Howards End (Howards End) [Reino Unido, 1992, dir: James Ivory]
37. Thor (idem) [EUA, 2011, dir: Kenneth Branagh]
38. Sem Destino (Easy Rider) [EUA, 1969, dir: Denis Hopper]
39. Across the Universe (idem) [EUA, 2007, dir: Julie Taymor]
40. O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada) [EUA, 2006, dir: David Frankel]
41. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim vs. the World) [EUA/Canadá/Reino Unido, 2010, dir: Edgar Wright]
42. Taxi Driver (idem) [EUA, 1976, dir: Martin Scorcese]
43. Harry Potter e a Ordem da Fênix (Harry Potter and the Order of the Phoenix) [Reino Unido/EUA, 2007, dir: David Yates]
44. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1) [Reino Unido/EUA, 2010, dir: David Yates]
45. X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class) [EUA, 2011, dir: Matthew Vaughn]
46. Apenas Uma Vez (Once) [Irlanda, 2006, dir: John Carney]
47. Uma Noite Escura e Tempestuosa (Dark and Stormy Night) [EUA, 2009, dir: Larry Blamire]
48. Alien vs Ninja (idem) [Japão, 2010, dir: Seiji Chiba]
49. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2) [Reino Unido/EUA, 2011, dir: David Yates]
50. Morte Negra (Black Death) [Reino Unido/Alemanha, 2010, dir: Christopher Smith]
51. Robin Hood (idem) [EUA/Reino Unido, 2010, dir: Ridley Scott]
52. Um Sussurro nas Trevas (The Whisperer in Darkness) [EUA, 2011, dir: Sean Branney]
53. Ninjas [Brasil, 2010, dir: Dennison Ramalho]
54. Anoitecer Violento (Stake Land) [EUA, 2010, dir: Jim Mickle]
55. Solomon Kane – O Caçador de Demônios (Solomon Kane) [Reino Unido/França/Rep. Checa, 2010, dir: Michael J. Bassett]
56. Tropas Estelares (Starship Troopers) [EUA, 1998, dir: Paul Verhoeven]
57. Meia-Noite em Paris (Midnight in Paris) [EUA/Espanha, 2011, dir: Woody Allen]
58. O Rei Leão 3 – Hakuna Matata (The Lion King ½) [EUA/Australia, 2004, dir: Bradley Raymond]
59. Shrek para Sempre (Shrek Forever After) [EUA, 2010, dir: Mike Mitchell]
60. Toy Story 3 (idem) [EUA, 2010, dir: Lee Unkrich]
61. Bob Esponja – O Filme (The SpongeBob SquarePants Movie) [EUA, 2004, dir: Stephen Hillenburg, Mark Osborne]
62. Morte Súbita (Rogue) [Australia, 2007, dir: Greg McLean]
63. O Rei Leão (The Lion King) [EUA, 1994, dir: Roger Allers, Rob Minkoff] {3D}
64. O Feitiço dos Magos (El Corazón del guerrero) [Espanha, 2000, dir: Daniel Monzon]
65. Dias de Nietzsche em Turim [Brasil, 2001, dir: Júlio Bressane]
66. A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory) [EUA, 2005, dir: Tim Burton]
67. Comer, Rezar, Amar (Eat Pray Love) [EUA, 2010, dir: Ryan Murphy]
68. Jumper (idem) [EUA/Canada, 2008, dir: Dou Liman]
69. Amor Além da Vida (What Dreams May Come) [EUA, 1998, dir: Vincente Ward]
70. A Bela e a Fera (Beauty and the Beast) [EUA, 1991, dir: Gary Trousdale, Kirk Wise]
71. Bravura Indômita (True Grit) [EUA, 2010, dir: Ethan Coen, Joel Coen]
72. Karate Kid (The Karate Kid) [EUA, 2010, dir: Harald Zwart]
73. Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Time) [EUA, 2010, dir: Mike Newel]
74. Gremlins (idem) [EUA, 1984, dir: Joe Dante]
75. Super-Herói – O Filme (Superhero Movie) [EUA, 2008, dir: Craig Mazin ]
76. Era Uma Vez no Oeste (C'era una volta il West) [EUA/Itália, 1968, dir: Sergio Leone]
77. A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria) [EUA/Reino Unido, 2009, dir: Jean-Marc Vallée ]
78. Henrique IV – o grande rei da França (Henri 4) [Alemanha / França / República Checa / Espanha, 2010, dir: Jo Baier]
79. Spartacus (idem) [EUA, 1960, dir: Stanley Kubrick]
80. Bruna Surfistinha [Brasil, 2011, dir: Marcus Baldini]
81. O Desafio de Darwin (Darwin's Darkest Hour) [EUA, 2009, dir: John Bradshaw]
82. Napoleão – a última batalha do imperador (Monsieur N) [França/Reino Unido, 2003, dir: Antoine de Caunes]
83. Willow – Na Terra da Magia (idem) [EUA, 1988, dir: Ron Howard]
84. 127 Horas (127 Hours) [EUA/Reino Unido, 2010, dir: Danny Boyle]